terça-feira, 17 de setembro de 2013

Arroz de carreteiro

Arroz de carreteiro
Ingredientes:
Charque sem gordura 200g
Linguiça calabresa 80g
Arroz parbolizado 200g
Cebola pequena 1 unidade
Alho 3 unidades
Bacon 50g
Tomate maduro 1 unidade
Pimentão verde 1 unidade
Vinagre de vinho 1 c.s.
Oleo de soja 3 c.s.
Salsa, cebolinha, sal e pimenta a gosto

Preparo: Dessalgue o charque em água fria previamente. Corte as carnes em pedaços. Numa panela, doure as carnes no oleo de soja e depois acrescente a cebola, o alho, o tomate e o pimentão picados em cubos. Acrescente o arroz e o vinagre, adicione água quente até cobrir e deixe cozinhar até que o arroz esteja bem seco e cozido (se for necessário acrescente mais água). Corrija o sal e adicione a salsinha, cebolinha e pimenta.

Região Sul

O Sul do Brasil é composto pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esses três estados receberam de herança a cultura dos povos europeus que colonizaram a região por volta dos séculos XVII e XVIII. Assim como as demais regiões do país, o sul também se tornou um lugar de múltiplas culturas convivendo juntas para consolidar a própria identidade do brasileiro. Vieram para o sul uruguaios, argentinos, açorianos, espanhóis, alemães, italianos, poloneses, ucranianos, entre outros povos.

Além das comidas típicas, o sul oferece diversas comidas que foram adotadas pelo brasileiro. É marcante na região o consumo do churrasco, o chimarrão, o pinhão (semente do pinheiro-do-paraná), bem como os pratos típicos dos imigrantes.

PARANÁ: Boa parte da cultura gastronômica do estado se deve à interação dos portugueses e indígenas. Porém, há uma quantia muito maior de ingredientes que vieram deixar mais saboroso o prato da culinária paranaense. Muitas das receitas tradicionais demonstram uma das principais bases econômicas do estado: a carne. A Costela ao fogo de chão, o Porco no tacho, a Costela ferra mula, e o mais conhecido, o Carneiro no Buraco, exemplificam esse fato.

SANTA CATARINA: Os pratos típicos de Santa Catarina são regados a sabores fortes e temperos herdados dos povos indígenas e africanos, e muita cerveja, esta herdada dos alemães. Os alemães, juntamente com os portugueses e italianos, influenciaram a grande riqueza de gostos que contém na cozinha do catarinense. Ao chegar ao litoral catarinense, os portugueses se depararam com uma diversidade de sabores diferentes. A quantidade de produtos do mar consumidos por eles fez com que se criassem pratos deliciosos.

Ao juntarem os temperos, frutos do mar, farinha de mandioca, e outros produtos da terra dos indígenas, criaram ótimas iguarias que fazem sucesso até hoje. Seus temperos mais usados eram o sal, a pimenta-do-reino, cebola e alho. Deliciosos pratos são preparados à base de peixe, ostras, camarões entre outros pescados.

RIO GRANDE DO SUL: Basicamente a mistura entre povos é a mesma dos outros dois vizinhos. A colonização alemã e italiana são a base da cozinha desse estado. Assim como os outros sulistas, o gaúcho é bastante conhecido pelo sua tradição perante o churrasco. O consumo de charque também é muito comum na região. Desde o século 17 o gado faz parte da vida dos gaúchos. Os tropeiros enrolavam a carne com muito sal grosso que resultava num processo de desidratação, deixando a carne perfeita para as necessidades de viagem.

O charque é um dos ingredientes principais para compor um dos pratos mais famosos da região: o arroz de carreteiro. O prato é feito quando misturam-se o charque, o arroz, linguiça, alho, cebola, e outros temperos.

Vaca atolada

Vaca atolada

Ingredientes:

Costela de boi 300g
Cebola média 1 unidade
Alho amassado 2 unidades
Tomate 2 unidades
Cachaça 2 col. sopa
Folha de louro 1 unidade
Aipim 250g
Óleo de soja o quanto baste
Salsa, cebolinha, sal e pimenta do reino à gosto

Preparo: Numa panela de ferro, coloque o óleo e frite a costela até dourar. Junte a cebola e o alho picados e refogue. Tempere com sal e pimenta do reino à gosto. Coloque os tomates cortados em brunoise (cubos), a cebolinha, a salsa picada, a cachaça e a folha de louro, e complete com água quente até cobrir. Deixe cozinhar em fogo baixo, adicionando mais água se necessário. Quando a costela estiver cozida, acrescente o aipim cortado em cubos e cozido, e deixe cozinhar por mais 20 minutos, até que esteja cremoso.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Região Centro-Oeste

A região centro-oeste é a segunda maior região brasileira em dimensões geográficas, porém, é a região menos populosa do país, tendo poucas cidades, e consequentemente um número de pessoas relativamente baixo em relação às outras regiões.

Antigamente, como em todo país, só existiam índios na região, até a chegada dos bandeirantes, que descobriram minas de ouro e fundaram os primeiros vilarejos. Nos dias de hoje, o Centro-Oeste vem crescendo a cada dia, tanto nos segmentos populacionais quanto no comércio.

Isso se deve aos avanços na área do transporte e comunicação que vem caracterizando todas regiões do globo desde o final do século XIX. Formada pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Goiás - Os pratos mais populares são: arroz com pequi, guariroba, leitão assado, empadão goiano, galinhada, tutu com lingüiça, couve, torresmo, quiabo refogado, biscoito de polvilho, manjar branco com calda de ameixa. Não podemos deixar de falar da pimenta-bode e a jurubeba muito apreciada pelos goianos.

Mato Grosso - Uma das receitas mais conhecidas deste local é a mojica, que é feita com o pintado. Os peixes são muito consumidos, podemos citar o pacu, pacupeba, piabucu, piraputanga e dourado. O acompanhamento geralmente é a banana da terra.

Mato Grosso do Sul - A maioria dos pratos são feitos com peixes e carne. Algumas preparações: arroz de carreteiro com charque, moqueca de peixe, pacu assado, caldo de piranha, doces de abóbora, mamão, cajú, licor de pequi, etc.

Distrito Federal - Em Brasília, você encontra de tudo: pato no tucupi, feijoada, churrasco, galinha ao molho pardo, enfim, além da influência estrangeira, há uma mistura da culinária das regiões do Brasil.

Região Sudeste


A região sudeste do Brasil é a mais populosa do país. Aliás, se fosse um país, seria o décimo quinto mais populoso do mundo. A região é composta por quatro estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Sua importância política continua firme: é a região de maior colégio eleitoral do Brasil, sendo que São Paulo é o maior do Brasil, seguido de Minas Gerais.

Além dos aspectos econômicos, a cultura também é um ponto forte do Sudeste. Lá, estão grandes símbolos do país, como por exemplo o Cristo Redentor (RJ). Cada região tem sua peculiaridade gastronômica e sua culinária adaptada ao clima e à geografia. Até o século XIX, a cozinha do Sudeste era essencialmente influenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Alimentos simples, como raízes, carnes, grãos e vegetais foram disseminados por todo o território do Sudeste, o que fez com que a gastronomia de cada estado se tornasse bastante similar em ingredientes e no preparo dos alimentos.

A exceção é a culinária capixaba que, por sua proximidade com o Nordeste e grande área litorânea, tem uma forte presença de peixes e frutos do mar nos pratos do dia-a-dia. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana.

Principais ingredientes: arroz, feijão, ovo, carnes, massas, palmito, mandioca, banana, batatas, polvilho.

Pratos típicos: Tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Ragu de porco com polenta


Ragu de porco com polenta
Lombo de porco 400g
Linguiça de porco 2 und
Cebola média 1/2 und
Alho 2 dentes
Tomate 3 und
Extrato de tomate 1 c.s.
Pimenta malagueta a gosto
Manteiga de garrafa 2 c.s.
Sal a gosto
Folha de louro a gosto
Farinha de milho fina 250g
Água 500ml

Preparo: Picar o lombo de porco na faca. Retirar a linguiça da "pele" e misturar ao lombo. Refogar as carnes com manteiga de garrafa na panela bem quente. Acrescentar a cebola, o alho e o louro, refogar. Colocar os tomates e o extrato e cozinhar em fogo baixo, acrescentando mais líquido se necessário. Colocar a pimenta e acertar o sal. 

Para a polenta: numa panela bem funda, coloque a água para ferver. Acrescente a farinha de milho e mexa com um fouet para não empelotar. Continue mexendo em fogo baixo até cozinhar a farinha de milho, cerca de vinte minutos. Acerte o sal e acrescente manteiga antes de servir. Servir imediatamente.


Frango com quiabo


Frango com quiabo e pirão

Coxa com sobrecoxa de frango 1und
Banha ou manteiga de garrafa 1 c.s.
Cebola picada 1/2
Alho 2 dentes
Quiabo 8 und
Colorau a gosto
Pimenta malagueta a gosto
Sal a gosto
Salsinha picada a gosto
Cebolinha a gosto

Preparo: Lavar e temperar o frango. Colocar a gordura na panela e, quando estiver bem quente, selar o frango. Acrescentar a cebola, o alho e o colorau. Colocar água aos poucos para formar um caldo. Quando o frango estiver quase cozido, acrescentar o quiabo cortado em pedaços. Acrescentar pimenta, salsa e cebolinha a gosto.

Reserve um pouco do caldo do cozimento do frango para o pirão: basta acrescentar farinha de mandioca aos poucos, mexendo sempre, até formar um creme homogêneo. Servir com o frango e o quiabo.